sábado, janeiro 29, 2005

Parabéns Pica Nú Cú !!!

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Há um ano atrás, nasceu um dos grandes génios da Blogosfera Nacional, que iria marcar decisivamente a história dos blogs da Internet.

Nuno, mais conhecido pelas meninas por Nunito ou por “nome de guerra” Ginjas, decidiu criar uma das entidades mais enigmática da net, auto-intitulada de Pica.

Diziam que tinha um “jeitinho” especial, para abordar histórias passadas à sua volta e embora sendo de poucas “falas” e muito observador, quando decidia utilizar o “dom da palavra”, conseguia cativar todas as pessoas em seu redor.

Foi assim, com este ambiente de mistério em volta da sua existência, que o agora Pica, decidiu criar, no dia 29 de Janeiro de 2004, o blog Pica Nú Cú.

O nome Pica Nú Cú, surgiu devido à futura profissão do seu criador – Enfermeiro. O nome, tenta apenas demostrar, de uma maneira mais apelativa, a velha seringada intramuscular no glúteo; seringada essa temida pela maioria das pessoas. Decidiu-se criar este nome pois, tal como a terapêutica acima referida, também o blog pretendia ser directo, incisivo e atingir um local mais íntimo das pessoas, para que desta maneira haja maior cativação de consciências.

Tudo começou então como uma mera brincadeira, mas ao longo do tempo, verificou-se que o blog era muito requisitado, chegando mesmo a atingir o top dos 25 mais visitados.

Ao fim deste ano de criação, houve uma evolução, tanto no blog como nos assuntos abordados nele. Isso pode ser verificado na linguagem utilizada e na maneira inovadora, como alguns dos inúmeros posts, estão aqui escritos.

Fico contente por ter conseguido ter mudado as mentalidades de certas pessoas, já que era esse um dos meus objectivos e também por todos os meus leitores terem influenciado, a minha.

Obrigado por contribuírem para a existência deste blog!!!

E já agora:

Parabéns ao Pica Nú Cú, pelo seu 1.º aniversário!!!

terça-feira, janeiro 25, 2005

E depois de Miki...

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Foi a 25 de Janeiro de 2004, que presenciámos uma morte trágica, de um dos jogadores de futebol, mais simpáticos e mais humildes, que alguma vez passou pelo futebol Português.

Era puro como pessoa e correcto como jogador.

Ainda tenho o jornal do dia em que ele faleceu e algumas fotos dele guardadas. Não sei porquê, mas não tenho coragem para as deitar fora. Eu nem se quer sou do Benfica, mas, como antes de dedicar-me à Enfermagem, fui um jogador de futebol federado, também deitei algumas lágrimas pela face a abaixo, pois também me poderia ter acontecido o mesmo. É por causa disso, que tenho muito respeito, pela memória de Miki Féher.

Depois da morte de Miki, muitas foram os alertas dos “media”, para os problemas do foro cardíaco. Foi por causa disso, que muitos casos de morte de jogadores de futebol e outros profissionais foram noticiados pelos telejornais.

Mas eu não me vou adiantar muito sobre o assunto, só quero tentar avivar algumas consciências.

Porquê é que não é obrigatório a realização de um electrocardiograma, a todos os jovens, aquando, da realização dos testes médicos em todos os clubes de formação? (é que, na ficha em que levava ao médico, para fazer exames, nunca o vinha referenciado)

E Porquê é que só há Centros de Medicina Desportiva no Porto e em Lisboa? (sim, porque o Centro de Medicina Desportiva de Coimbra, foi fechado)

Não acham que a resolução destas medidas, poderiam trazer alguns resultados, a curto ou a longo prazo, nas sucessivas mortes de desportistas?

Enfim…

Miki, (desculpem usar esta metáfora, que pode ser entendida por alguns como de muito mal gosto...) tal como Jesus que morreu na cruz para nos salvar, Tu morreste em pleno relvado para despertar e tentar mudar alguns problemas.

É por isso que nunca nos esqueceremos de Ti!!!

sábado, janeiro 22, 2005

Obesidade!!!... Não obrigado!!!

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A Sociedade está, cada vez mais, a tornar-se sedentária. Há cada vez mais máquinas, cada vez mais tecnologia e as pessoas tendem a realizam menos esforços, tanto no seu trabalho, como no seu quotidiano.

Devido a isso, certos doenças, como os diabetes, a hipertensão arterial e principalmente a obesidade, estão cada vez mais a se alastrarem.

Hoje, vou falar precisamente sobre a obesidade, já que foi por ela (não só… mas também) que estive ausente por este período de tempo (já que tive de realizar um estudo de uma família em que um dos seus elementos sofria de obesidade).

Comecei com aquela introdução, para chamar a atenção que o exercício físico é de extrema importância e deve ser realizado durante todo o ano e não só, quando o verão se aproxima. Se isso for realizado, deveremos aumentar as potencialidades do nosso organismo, aumentar o consumo energético deste, evitando, consequentemente, problemas ósseos, problemas cardíacos, problemas ponderais e aumento do nosso bem estar físico e mental.

São estas as vantagens da realização de exercício físico. Mas para que ele surta algum efeito, deve ser, necessariamente, acompanhado de uma alimentação equilibrada.

Aqui, todos nós deveremos cumprir, o que a roda dos alimentos nos diz e consumir alimentos, segundo as necessidades energéticas do nosso organismo, para que assim, este se mantenha num estado saudável. Correlativamente, deveremos evitar o consumo das “fast-food” (vejam o filme/documentário “Super Sized Me” e já vão perceber porquê), pois para além da sua confecção, estar um pouco em volta de suspeitas, são uma exagerada panóplia de ingredientes nocivos a nós próprios, e por isso têm ser evitados.

Eu sei que os “fast-food” são uma tentação, estão mesmo ali ao virar da esquina e o tempo para almoçar ou jantar é escasso e por isso são de fácil e rápido acesso. Eu sei, que as crianças, influenciadas pela publicidade enganosa e pelas ofertas que estes locais lhes proporcionam, são difíceis de contrariar, sendo que certas medidas têm de ser impostas, para que se posso diminuir o consumo destas nestes locais, mas… Nós somos capazes de “não cair em tentação”.

Por isso, “toca a realizar um estilo de vida saudável”, pois agora:

“Gordura,… Já Não É,… Nem Nunca Será,… Formosura!!!”

quarta-feira, janeiro 05, 2005

A Minha Geração

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Hoje em dia, com o aumento de conhecimentos e a melhoria das condições sanitárias e cuidados de saúde, tende-se a privar certos comportamentos, principalmente às crianças e aos jovens.

Eu, e os da minha geração, não tivemos nada disso. Tínhamos uma maneira diferente de viver, de experimentar tudo e mais alguma coisa, e no entanto não deixávamos de ser felizes e de ser saudáveis. Que saudades dos tempos de “gaiato”…

Antigamente não havia frascos para tapar venenos, prateleiras altas, para guardar os medicamentos, nem protecções especiais para tapar as fichas de electricidade e mesmo assim sobrevivemos.

Andávamos na rua até às dez da noite, a jogar futebol, a jogar às escondidas ou a andar de bicicleta nos montes cheios de espinhos, ortigas e lama, sempre em loucas correrias e chegávamos a casa todos sujos, cheios de sangue nos joelhos e nos cotovelos e mesmo assim sobrevivemos.

Sonhávamos com computadores e carros e imaginavam-se profissões, que iríamos ter um dia e no entanto, muitos destes sonhos, nunca se realizavam e mesmo assim nunca tivemos nenhuma depressão, nem precisámos de ir a nenhum psicólogo para tratar de crises passadas e mesmo assim sobrevivemos.

Na adolescência, com a mudança e a exploração do nosso corpo, cometemos alguns erros, para com nós próprios e mesmo mandando “umas passas” ou apanhando uma bebedeira, soubemos sempre destinguir o bem do mal e nunca caímos da tentação, nem ficámos agarrados, a algumas dessas coisas (salvo raras excepções claro!!!) e mesmo assim sobrevivemos.

Numa fase mais avançada, íamos aos cinemas com raparigas (no caso dos meninos) ou com rapazes (no caso das meninas), tínhamos encontros verdadeiramente românticos e mesmo assim nunca engravidámos (de uma maneira geral) nenhuma rapariga, nem fomos obrigados a casar à força, pelos pais delas, por pura e simplesmente irmos lá a casa jantar ou estarmos aos “linguados” com esta e mesmo assim sobrevivemos.

Chamaram-nos de “Geração Rasca”, porque sempre fomos diferente das gerações anteriores e por lutarmos e fazermos greve, defendendo sempre os nossos direitos e o melhor para nós e mesmo assim sobrevivemos.

Conclusão:

Soubemos mudar a mentalidade do País, questionar temas nunca antes pensados, progredir socialmente o nosso “Querido Portugal” e mesmo assim sempre nos soubemos impor e adaptar aos tempos modernos e às crises que surgiam.

Se o Português é por metáfora o fenómeno do “desenrasca-te ”, a nossa Geração é sem sombra de dúvidas o “ponto alto” desse fenómeno, pois até os dias de hoje, conseguimos viver as mais diversas situações de mudança, sabendo sempre acomodar, da melhor maneira possível, a elas.

É por causa disso que sobrevivemos e por mais grave que possamos estar, continuaremos sempre a sobreviver, por mais anos que pertençamos ao “Mundo dos Vivos”!!!

segunda-feira, janeiro 03, 2005

O Começo de Um Novo Ano

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Na Passagem de Ano, muitos foram aqueles, que comeram as mal fadadas 12 passas, pedindo os fantásticos 12 desejos, que toda a “malta” pede, mas poucos são aqueles que se concretizam.

É lógico que é tradição, mas muitos o fazem por mera superstição, outros não acreditam em milagres ou então, tal como eu, pura e simplesmente, não gostam de passas.

Hoje, dia 3 de Janeiro, primeiro dia útil deste Novo Ano, chegámos todos cheios de esperança e alegria ao nosso posto de trabalho e desejosos de contar as nossas travessuras de Fim de Ano uns aos outros. Contudo, hoje seria o primeiro dia em que veríamos algumas das mudanças (infelizmente habituais) que ocorrem sempre na transição de um ano para o outro.

Acontece que, mal chego a um quiosque para carregar o passe de transportes públicos (para depois me deslocar para a Escola), para além de me deparar com um anel no dedo da menina que me costuma atender (sinal que já têm “dono”!!!), ainda por cima ela vira-se para mim e diz-me que tenho que pagar, mais 1 € pelo passe.

Até aqui tudo bem (ou se calhar,… não!!!).

Peço-lhe em seguida para me dar um jornal e quando olho para a capa deste, vejo que já tenho que dar, não sei quantos cêntimos a mais por ele.

Ora bolas!!! Aumenta-me a porcaria do passe, aumentam-me a porcaria do jornal e aumentam sei lá mais o quê, eu pergunto:

E que tal aumentarem o nosso ordenado?

E que tal diminuirem os impostos e as taxas?

O poder de compra e os preços dos bens e serviços estão a caminhar em direcções opostas. Os aumentos anunciados para este ano não acompanham o crescimento dos salários, deixando os portugueses numa situação financeira mais difícil.

É pá!!! (tal como diz o outro da T.V) Fico chateado, com certeza que fico chateado!!!

É assim,… dizem-nos que temos de apertar o cinto; dizem-nos que o País está de tanga… Se isto assim continuar, acho que temos de vender a tanga e passar a andar Nús na rua, porque de certeza que não iremos aguentar viver assim por muitos mais anos (sim anos… não esperem que isto se resolva numa questão de meses).

Velhos tempos, em que saía da Escola Primária e passava pela Papelaria da dona Isabel e com para 500 escudos comprava uma caixa de cromos e ia todo contente, para casa colá-los numa caderneta qualquer de futebol da “Panini”.

Bem!!! Acho que vamos ter de nos contentar com a única alegria, que iremos ter neste começo de 2005 e afogar as tristezas e elevar o Ego com os descontos nos saldos.