Vinha eu a caminho de Coimbra, para gozar mais umas folgazinhas merecidas em casa (poucas mas merecidas…) quando sou acordado às 8h30 por esta canção da Mafalda Veiga… Bolas e ela identifica-se tanto comigo!!!
É Tão, mas tão verdade a mensagem que elas nos traz… Cada um que interprete a letra conforme quiser… mas a mim já me conquistou.
"Geme o restolho, triste e solitário
a embalar a noite escura e fria
e a perder-se no olhar da ventania
que canta ao tom do velho campanário
Geme o restolho, preso de saudade
esquecido, enlouquecido, dominado
escondido entre as sombras do montado
sem forças e sem cor e sem vontade
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
pra receber daquilo que aumenta o coração
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
pra receber daquilo que aumenta o coração."
Realmente há que ser trigo para um dia ser restolho…
…ai que já anda aqui a querer sair uma lagrimazinha do olho… vou é desligar isto e correr para perto de quem me é mais importante e que tantas saudades sinto!!! :)