quarta-feira, outubro 05, 2005

Um Outro Portugal

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Hoje é dia 5 de Outubro, dia Camões…não dia de Todos os Santos, não ‘pera… dia da Implantação da República (estava a brincar, infelizmente ainda há pessoas que não sabem que dia é hoje… enfim!!!).

Pus-me a imaginar de como Portugal seria, muito diferente se não tivesse havido a Implantação da República. Divertido? Talvez…

Em primeiro lugar não tínhamos o José Socrates, nem o Jorge Sampaio, para nos chatear o juízo. O Marques Mendes, juntamente com o Mário Soares, eram os Bobos da Corte e faziam parte do “Batatoon”, animando a criançada nas manhã de domingo.

A Manuela Moura Guedes, o José Castelo-Branco e o Cláudio Ramos, dedicavam-se à prostituição (até porque têm boca, jeito, e cú para isso…). Todos eles eram “chulados”, por esse grande homem que é Durão Barroso, já que ele se dedica a f**** tudo o que lhe aparece à frente.

O Benfica tinha durado pouco tempo ou pelo menos andava pelos campeonatos distritais (não se esqueçam que o Benfica é o clube do povo e o Eusébio andava em Moçambique a trabalhar nas minas de ouro…). O FC Porto também era um clube mediano, até porque o Pinto da Costa era o Conselheiro Real e como tal, não tinha tempo para presidir o FCP, pois ocupava-se a roubar outros campos. O Sporting, esse sim, era o melhor clube Português, pois o José Peseiro, era ardina, limitando-se a vender jornais nas ruas de Lisboa e o Dias da Cunha era um sem abrigo, que se dedicava a pedir dinheiro, ao pé do Mosteiro dos Jerónimos.

A Marisa Cruz, a Isabel Figueira entre outras, eram damas da corte, pertencendo à Ordem das “Ninfas Lusitanas” e havendo monumentos em sua honra, por todos os dias estimularem o povo, a aumentarem a taxa de natalidade.

Infelizmente tínhamos de levar com o D. Duarte, como rei, mais a sua Isabelinha e o seu ramalhete de filhotes. Andávamos ainda mais deprimidos e com mais dificuldades económicas, já que para além de nos governar, nas horas vagas, D. Duarte, era actor pornográfico, no canal viver e era considerado um Sex Symbol por isso (o que é bastante mau…).

Quanto aos programas de Televisão, havia o “Bacalhau com Natas” que substituía, os “Morangos com açúcar”. Era um Programa bem diferente. Em vez de um Colégio Escolar, a acção passava-se num Colégio Militar, em que eram ensinados aos miúdos, os bons costumes da corte, aprendia-se a fazer exercícios físicos intensos e ensinavam-se estratégias militares. Aqui, o sexo antes do casamento, era expressamente proibido e se ensinava a realizar boas serenatas e a trovar poesia ao luar, para as belas donzelas Portuguesas.

Era um Mundo bem diferente, onde passar férias no Brasil, era muito banal, roubar e explorar os nossos territórios Africanos, em matérias primas como o ouro, o petróleo e a madeira eram perfeitamente normais e o Algarve e o Cristiano Ronaldo tinham sido vendido aos Ingleses, como moeda de troca do Príncipe Carlos ter vindo jogar futebol para Portugal, já que ele agora era Ponta de Lança do Louletano… entre outras coisas!!!

Enfim!!!, era um outro Portugal…

1 comentário:

Anónimo disse...

OS LADRÔES DA REPÙBLICA Acaba de ser afirmado na RTP - Versão Nacional, que os custos comparados actuais entre Portugal e Espanha, a respeito do que custa a Monarquia e a Presidência da República, são os seguintes: Portugal (PR): € 1,34 por ano por contribuinte Espanha (Monarquia): € 0,19 por ano por contribuinte No Reino Unido, o custo, que inclui todo o espectacular aparato, cerimonial e demais pompa e circunstância, de todos bem conhecidos, o custo é de apenas £ 0,56 pence (= € 0.81 cêntimos), por ano e por contribuinte. Todas as outras monarquias europeias custam menos do que a Presidência da República! E diziam os paspalhões republicanos dos ultimos anos da monarquia, a propósito dos adiantamentos à Casa Real que por muito menos que os exageros com os custos, se tinha decapitado o Rei de França, esquecendo-se que o orçamento da Casa Real Portuguesa não tinha sofrido qualquer actualização desde o reinado de Dom João VI. E teve a escumalha demagógica republicana do fim do século XIX a grande lata de dizer ao Povo que os custos da Monarquia equivaliam a dois pães de pataco para 400.000 famílias, que ninguém recebeu, porque como é sabido, a república estoirou com o orçamento do Estado e ficou na mais completa penúria e na bancarrota. Portanto o Povo afinal não teve 800.000 pães de pataco... TEVE FOME!... E depois TEVE GUERRA por cima da Fome! E depois teve DITADURA durante 48 anos! E com ela novamente GUERRA COLONIAL! Grande lata de facto! E depois sou eu o acusado de ser "demasiado bruto" na avaliação que faço destas questões... Pois! Mas a verdade é que, no meu pleno bom senso, entre a baratice de uma gaja de barrete frígio e topless e um Estado representado por símbolos mais condignos e mais antigos, prefiro este último um milhão de vezes, em especial se for mais barato, num país que quase ao fim 100 anos de republica, de pobreza e de miséria, de desemprego e de desespero para os jovens, ainda tem o DESPLANTE de cobrar imposto sobre as reformas dos pensionistas, uma novidade que hoje me chegou aos ouvidos, quando é sabido que juízes, funcionários do Estado e outros gatos bem gordos recebem reformas mensais muitas vezes acima dos € 3000 Euros, quando o ordenado mínimo nacional continua a ser € 300 Euros. Será que sou só eu? Ou de facto há mais quem pense que os tais pãezinhos de pataco saíram bem caros ao Povo Português? Pois é! Se por 800.000 pães de pataco se enviou a Monarquia para o exílio, bem gostaria de saber o que mereceria a República, tendo em conta o enorme desnível entre pobres e ricos. É certo que reis não governam e regimes não curam maleitas, mas talvez tivesse sido melhor termos dado continuidade à experiência democrática da Monarquia do Séc. XIX, dando-lhe a oportunidade de, estando ao tempo a meio da tabela do desenvolvimento europeu, seguir o caminho das outras monarquias europeias, todas elas entre 5 e 15 vezes mais ricas que Portugal. Só digo que é pena que os Portugueses não vejam o que está mesmo debaixo do nariz deles. Saudações