Hoje vou iniciar uma crónica sobre bebedeiras.
Mas não são simples bebedeiras, são bebedeiras históricas, bebedeiras que irão ficar para sempre marcadas nos memoriais da história Portuguesa em particular e Mundial em geral.
Antes de começar a falar própriamente de bebedeiras, gostaria de fazer uma certa etiologia da palavra bebedeira, ou seja, gostaria de referir de onde é que surgiu a palavra e o que é que esta significa.
A palavra bebeira de certeza que provém das Civilização Grega ou Romana, quanto mais não seja, pelas festarolas que davam em honra aos seus deuses em geral e a Baco(deus do vinho) em particular, que metia sempre o "tintol" pelo meio (daí surgir a palavra bacanal, porque eram as festas que davam em honra a Baco).
Mas, se formos ver o significado de bebedeira, a um dicionário qualquer, é esta a definição que lá nos aparece:
- s.f. estado de quem se embriagou, embriaguez, borracheira.
- s.f. incómodo, resultante da ingestão de bebidas alcoólicas ou da aspiração de substâncias narcóticas.
Bem!!! é este o singnificado da palavra bebedeira.
Não pensem que fiz isto, só para vos perder tempo. Antes de começar a falar de alguma coisa convém clarificar do que é que vamos falar, daí ter feito o que fiz.
Pronto!!! agora que já esclareci o que devia esclarecer, vamos lá começar a contar a minha primeira história desta crónica que irei lançar hoje, que é aquilo que realmente nos interessa.
Certo dia, eu e mais uns amigos meus fomos a uma festarola (Não!!! não era um bacanal, era uma festa de anos de um amigo meu).
A festa já ia bem animada, com muitas miúdas a mistura e com muita palhaçada também.
Aconteçe que um desses amigos meus, já farto de ver a mesma coisa à frente dos olhos teve a brilhante ideia de jogar às cartas.
Nós concordámos. Acontece, que este inofensivo jogo de cartas não era um jogo qualquer, em que estão 4 pessoas sentadas a uma mesa a jogar alegremente, a ver quem perde e quem ganha. Este jogo metia vinho à mistura. E não era quem perdesse bebia, era quem ganhasse é que bebia. Deste modo, tinhamos de fazer tudo por tudo, para perder, para não sair de lá todos embriagados.
Depois de muitos jogos e de muita mistura de bebidas alcoólicas, do tipo: licor, vodka, vinho branco e vinho tinto, esse meu amigo que fazia anos descobriu lá na adega dele, imaginem só!!!, um barrilzito de aguardente. Mas, a aguardente já tinha uns anitos valentes!!!. Foi então que, decidimos juntar aquela aguardente ao tão divertido jogo de cartas.
Nisto a noite acabou e lá decidimos ir embora, depois de tão grande festarola em casa dele. É certo que iamos todos tortos mas ainda firmes nas pernas, ou melhor pensávamos que iamos firmes nas pernas.
Acontece, que ao descermos às escadas do Quebra-Costas, um colega meu, teve um termendo ataque de caganeira e cagou-se todo!!!. Mesmo ali em cima das tão famosas e míticas escadas de Coimbra-as escadas do Quebra-Costas.
Mas o que é que será que aquela aguardente tinha?
O que é que o malfadado produtor de vinho metera naquela aguardente?
Será que em vez de açucar meteu laxante?
Isto nunca haveremos de saber. É certo que tivemos de despir-lhe as calças, a muito custo porque, com aquele cheiro não se podia chegar muito perto dele. E tivemos que ir-lhe lavar o rabo ao rio Mondego. Sim, meus caros leitores!!!, ao rio Mondego.
Deitamos-lhe as calças fora, porque, não iamos com as calças a cheirar a merda para casa. E atamos-lhe um saco plástico, à cintura pélvica e fomos apanhar o autocarro para ir para casa.
O condutor ainda olhou muito sério para nós, ao qual muito prontamanete respondemos-lhe, que ele tava a ser praxado e como tal tinha que ir assim para casa.
O condutor lá a muito custo acreditou na nossa história (também viu 4 gajos, às 6 da manhã, em que um deles estava com uma saca plástica a fazer-lhe de cuecas) e lá fomos para casa todos contentes.
Pois é meus amigos!!! esta histórica, que tantos risos nos proporcionou e que tão preciosos momentos de brincadeira nos deu, é mesmo veridica e ainda hoje quando estamos todos juntos, falamos nela.
Por isso queria deixar um "Muito Obrigado" a este produtor de aguardente, ainda hoje desconhecido, por ter feito tão precioso Néctar, digno de um Verdadeiro Deus Baco!!!
Um Muito Obrigado Para Ele Também!!!