segunda-feira, março 07, 2005

Ai WC que te quero!!!

Sanita.JPG

Hoje, enquanto estava a satisfazer, na casa de banho, uma das minhas necessidades fundamentais, indispensáveis à manutenção da homeostase do meu organismo, percebi a importância, os hábitos e os comportamentos, que as diferentes pessoas possuem, quando utilizam a tão aprazível sanita (vulgarmente, chamada por alguns, de cagadoiro).

É incrível, a importância, desempenhada por tão belo instrumento doméstico (sim, não deixa de ser um instrumento doméstico indispensável na “bela casa Portuguesa, com certeza”!!!).

Mas alguém sabe quem foi o inventor da sanita?

Toda a gente sabe que Edison inventou a electricidade, que Einstein fez a teoria da relatividade, mas ninguém sabe quem foi o inventor da sanita!!!

É que se ele tivesse monopolizado o negócio sanitário, de certeza absoluta, que era mais rico, que o Bill Gaites.

Na antiguidade, andava um gajo descansado na rua, bem vestidinho, para fazer uma serenata à donzela da janela do 2.º direito e quando menos esperávamos, lá ouvíamos o “água vai!!!”, e pronto, já sabíamos que íamos levar com os excrementos do Sr.º Joaquim do 2.º esquerdo , nas “bentas”.

Depois, com uma rede de esgotos bem sustentada, alguém decidiu criar este adereço habitacional e agora é tudo muito melhor.

Mas, tal como um espécime animal parasita, muitos foram outros indivíduos e marcas que se endinheiraram à custa da pobre sanita. Ele é o papel higiénico Renova, ele é o WC Pato…, enfim, uma panóplia deles.

Apesar de todos estes fenómenos, nós próprios, comportamo-nos de maneira diferente, sentados perante uma sanita.

Alguns, mal se encontram numa casa de banho pública, desatam logo a defecar aquilo tudo, enquanto deixam uma mensagem na porta do sanitário do tipo “Lá fora és um Rei, mas aqui dentro, borraste todo” e no final não puxa o autoclismo, só para a empregada de limpeza ter mais trabalho ou para quem lá for, se deparar com aquele panorama digno de um Picasso (pintado com o próprio rabo… o que dignifica mais a obra de arte).

Outros, por outro lado, nada fazem. Casas de banho públicas, não são para eles. Preferem andar com dores de barriga o dia todo, do que pousar os seus glúteos, em redondo buraco.

Costuma-se dizer, que “não há nada como a nossa casinha”. Aqui, esta afirmação também é válida, pois há aqueles que só se sentem bem, com o seu rabinho sentado, no conforto da sanita, do nosso lar. Certo é, que estes indivíduos, enquanto realizam tão libertador acto, não dispensam ler o jornalinho do dia (de preferência desportivo) ou mandar umas sms do “télélé”, pois o dia só tem 24 horas e elas têm de ser bem aproveitadas.

Mas não só destas diferenças, se vivência este fenómeno. Também existem diferenças entre homens e mulheres.

Há mulheres que tiram a saia, a blusa e a camisa, só para fazer o seu xixizinho do meio da tarde. Outras, que muito recatadamente, apenas despem a saia até aos joelhitos e pegam no bocadito de papel na mão e esperam que se faça o milagre da “libertação” (entenda-se que libertação, é o fenómeno de micção).

Quanto aos homens, há aqueles que sacam da braguilha da calças o “instrumento” e “toca” a mijar a tampa da sanita toda, só para chatear a cabeça à mulher (quer dizer, a cabeça e o rabo, já que quando ela se lá forem sentar para urinar, irão sujar a sua linda “bundinha” com dejectos masculinos). E ainda há aqueles que levantam com cuidado a tampa da sanita e urinam com muita precaução, controlando bem o “animal”, com a mão direita (ou esquerda!!!), para não tocar com o jacto de urina, nas bordas deste objecto sanitário.

Enfim, a comportamentalidade humana, atinge várias dimensões e este fenómeno, pela complexidade com que as pessoas se deparam, deveria ser, objecto de estudo da sociologia, para que o possamos entender melhor.

Agora que já têm uma noção deste fenómeno, no final de realizarem qualquer acto eliminatório, não se esqueçam lavar as mãos!!!

17 comentários:

Anónimo disse...

Do k tu te foste lembrar! Por acaso não consigo ir a um wc publiko. Sei lá kem é k andou lá a meter a cagadeira. Ainda apanho alguma micose ou algum xato perdido! Xiça!! Prefiro andar á rasquinha e fazer as minhas necessidades fisiologicas na minha sanita em minha casa. Pelo menos sei kem é k lá pôs o cú!! Bjinhos p ti e continua com estas filosofias k eu gosto!!

Nunito disse...

Sempre podes fazer a técnica dos papelinhos de papel à volta da sanita (isso é se houver papel... pois nas casas de banho públicas é sempre de dúvidar). Mas compreendo que para voçês mulheres é um bocado mais complicado, pois realizam todas as necessidades sentadas (a não ser que sejam comos as burras... se é que me entendes!!!). Beijinhos!!!

Anónimo disse...

Estou autoclismaticamente boquiaberta com o desenvolvimento deste Post, sim, porque ao observar imagem tão familiar, parei para pensar naquilo que, provavelmente, o Sr. Pica iria proferir acerca da Sanita. Curiosamente focaste várias ideias que afluíram ao meu cérebro! “Neste local solitário onde toda a vaidade se apaga, onde todo o cobarde faz força e todo o valente se caga”, eis uma reflexão que encontrei escarrapachada na porta do tão afamado WC (Sim, aquele sitio destinado a acolher a expulsão dos n.ºs 1,2, e restantes números naturais; acho que aqui até os irracionais ganham uma certa racionalidade!). Os recados que surgem nas casas-de-banho das escolas são numerosos e bastante curiosos, ao ponto de me levarem a pensar que os seus utilizadores são uma espécie de Luíses/as Cagões e o WC as suas cagágides (analogamente às ilustres Tágides; se é que, cá para mim, estas não passavam de verdadeiros “trevos” de sete folhas cuidadosamente secados e enrolados…há que pensar que escrever um calhamaço daqueles requer mesmo muiiiiiita inspiração). O WC também tem um certa vertente de secretismo, ora, atendendo aos incontabilizáveis “Amo João”, “Quem escreveu isto é uma grande Pu…..a”, “sorri, tas-te a cagar”, etc., sou tentada a dizer este não passar de um verdadeiro “morse visual” entre os seus utilizadores – quem lê, não diz, mas também deixa lá a sua “impressão digital”, e retorna à base na ânsia de uma resposta.

Anónimo disse...

“É incrível, a importância, desempenhada por tão belo instrumento doméstico (…)”, je suis d’accord! Há que zelar pelo bem-estar, integridade “bundal” do nosso “bumbum”. Ouso mesmo dizer que, o WC é um estupendo “pó de talco” à paisana. Esmiuçando, não há criatura alguma que, após uma curta ou alongada estadia em tal “hotel”, não saia de lá com uma sensação de “limpeza total” (e que limpeza!), contudo, que discreta que é a nossa companheira de longas dejectadas (aquele tom pálido, boca grande, dentes sempre lavados após as refeições, moça recatada face aos dias que correm…). Mas, a sua importância merece um lugar no altar quando se fala em “momento all bran” – quem não tem momento all bran, não tem nada! Os momentos de êxtase, de supremo prazer, são saboreados com ela – SANITA, pois, reportando-me à frase de eleição de um friend, “quem diz que o orgasmo é a melhor sensação do mundo, é porque nunca teve à rasca para cagar”. Há que repetir: Ah e tal…Ah e tal não! Cagar é que é!! É na hora, minuto, segundo, que o sentimos sair directamente dos nossos intestinos que deixamos fugir o verdadeiro Tarzan que habita em nós, soltando o belo do grito (uhuhuhuh) que estava preso lá nos confins das nossas entranhas, vibrando de prazer!

Anónimo disse...

“se ele tivesse monopolizado o negócio sanitário, (…) era mais rico que o Bill Gaites”, e para ajudar as instituições de apoio à vitima da prisão de ventre, bem que podia editar uns livritos, para os quais adianto já alguns títulos – “A arte de bem cagar”, “Anatomia do Cagalhão”, “Conselheiro caganal”, “Consegui!”, “3 dias, 2 noites, caganitas garantidas”, “Coco killer”, acho que me fico por aqui! É ainda mais certo que 2+2=4, que qualquer um destes seria um best seller e, por conseguinte, as vitimas teriam o triplo do apoio aos seus intestinos! Isto porque a leitura no WC, como referiste, está na voga. Vagabundeei um pouco por mim mesma de forma incessante, numa de encontrar algum argumento que pudesse justificar tal evidência, até que optei pelo facto de a literatura ser um verdadeiro laxante intelectual! Creio que a leitura de WC (já à venda nas bancas) é uma espécie de interruptor das ditas cujas- abre o livro, fica ON; fecha o livro, fica OFF. “(…) para fazer uma serenata à donzela da janela do 2.º direito e quando menos esperávamos, lá ouvíamos o “água vai!!! (…)”. Actualmente, só mesmo uma serenata à sanita e muita reza ao Santo Borrão é que abre portas (e janelas) a muita tripa entupida, enquanto que a muito gajo, nem uma serenata melodiosa ao bombástico som de “água vai” lhes vale! A tradição já não é o que era…ah pois é!

Anónimo disse...

“Ele é o papel higiénico Renova, ele é o WC Pato…, enfim, uma panóplia deles”… Pois isto fez-me engendrar um esquema de definição da “personalidade” dos indivíduos consoante algumas características do papel higiénico. Um pontapé de saída e cá está: Cor, espessura/absorção, “aroma”. Para um amante de qualquer fruta, o papel higiénico de eleição será aquele que apresenta uma tonalidade rosada ou cor de salmão, com uma leve fragrância de rosas ou afins; absorção- não é algo que os inquiete, pois a sua prioridade é mesmo a fragrância e cor feminina que extravasa o dito cujo. Naftalinas (já nossas conhecidas)- crucial uma óptima absorção devido à incontinência, uma vez que à falta de fraldinha ou pensinhos da lindor, recorrem à velha técnica do papelito enrolado em forma de absorvente ali no meio do coecão. A cor não é decisiva para a sua escolha; quando se fala em fragrância, as suas cabeças parecem montanhas russas, a confusão é clara e pensam mesmo que se trata de algum “desodorizante” para o rabiosque! Para os gajos qualquer destes pontos é irreal, o que interessa é mesmo as mãos, e a pinga é mesmo no boxer! Para os chavalitos o que interessa é um outro factor não mencionado – a quantidade, para poderem brincar às múmias e os faraós! Ainda a propósito da sanita, acho que não são só as actrizes de cabaret que merecem plumas, a sanita é a vedeta da casa-de-banho, e tanto ela como nós merecemos um assento forrado a plumas para que a permanência nesta seja o mais confortável possível, suavidade acima de tudo. Se é para cagar, que o seja como deve ser! – eis um bom lema de vida! Quanto ao autoclismo, apenas me atrevo a designá-lo como o arroto de satisfação da sanita, ou o grito de liberdade da caga (que encontra o paraíso mesmo à saída do esgoto). “(…) Há mulheres que tiram a saia, a blusa e a camisa, só para fazer o seu xixizinho do meio da tarde (..)”- ta-se mesmo a ver que (quer a minha ingenuidade pensar esta situação não se estende à fase adulta) quando eras fedelho andavas de cocas a espreitar debaixo da porta do WC das saias, e fazer apostas (de berlindes) de que cor eram as cuecas da Mariazinha, da Joaninha… “(…) controlando bem o “animal”, com a mão direita (ou esquerda!!!)”, pois isso depende do fetiche da pessoa, ou não?! Mas se o animal for muito selvagem, convém usar as duas ou não há esse perigo? :P “(…) deveria ser, objecto de estudo da sociologia (…)”, e mais uma vez, não posso deixar de achar que estás cheio de razão, aliás, para muitos este fenómeno é mesmo um TABU, quando deveria ser um TACU! Bem, após um demorado e higiéncio processo de purificação das mãos, deixo aqui um abraço ensaboado a vossemecê

Anónimo disse...

p.s.: tive de fragmentar a minha opinião porque está um bocadinho po elefantesca... como dá para ler!

Anónimo disse...

Oh Bela....."elefantesca" é favor....está aborrecida.... Ninguém consegue ler tamanho texto, assim tão compacto....abrevia filha...abrevia....rsrsr

Anónimo disse...

E tu ó Pica....tens com cada ideia...muito criativo...mas não te estiques....beijinho.

Anónimo disse...

Por acaso escrevi um artigo sobre casas de banho alias a falta de limpeza das de cabnho do forum picoas no meu blog achei o teu interessante e convido a vistares não só o meu blog pelo artigo em causa (Um verdadeiro perigo biológico) como tb pelos outros artigos um abraço

Nunito disse...

Bela!!! Mais um comentário ao teu melhor estilo. Por acaso, nunca fui muito de jogar aos berlindes (embora tenha cá em casa a minha colecção de berlindes), a minha geração já é dos “matutazos”, a esses sim, é que se fazia apostas. Confesso que já tive umas aventuraszinhas relacionadas com casas de banho ou com balneários, mas isso dava pano para muitas mangas (talvez algum dia, revele aqui algumas delas). Em relação “ao controlo do animal”, depende muito da pessoa, (e se calhar do tamanho), por isso há aqueles que preferem agarra-lo com a mão esquerda, outros com a mão direita, outros com as duas mãos e ainda outros sem nenhuma das mãos… (mais uma razão para este fenómeno ser objecto de estudo sociológico) Fica bem!!!

Nunito disse...

Sofia!!! Mais uma vez por cá!!! Cá para mim és muito cuidadosa e prevenida naquilo que fazes, porque, nos teus comentários, dás-me sempre conselhos, nas "entre-linhas"... Beijinhos para Ti!!! PS: Obrigado pelo elogio!!!

Nunito disse...

Tron!!! Benvindo ao meu blog!!! OK, prometo dar uma olhadela por lá. Vai passando por cá mais vezes. Portate!!!

Anónimo disse...

Pois é Pica...eu sou muiiiiitooooooooooo cuidadosa...passo por cá de vez enquando e acho-te um miudo bué interessante! Continua...mas não descuides o teu cursinho. Um beijinho.

Anónimo disse...

iSTO É UM BLOG DE ENFERNAGEM?

Nunito disse...

Não, isto não é um blog de "Enfernagem" (como tu escreveste). Se fosses um leitor habitual, saberias que aqui não se trata pura e exclusivamente de Enfermagem. Agora o Pica, esse sim é um futuro Enfermeiro. Aqui, tenta-se arranjar uma maneira divertida de brincar com as coisas e os fenómenos. Pois tal como eu disse, num comentário a um leitor: "respirar" Enfermagem e viver da Saúde 24 horas por dia faz mal. E eu para falar de desgraças, basta aquelas que encontro no meu dia a dia (bem!!! sempre tenho a hipótese de ligar a Televisão no jornal da TVI). Se quiseres teres acesso aos verdadeiros blogs de Enfermagem tens os links no teu lado direito. Esclarecido? Portate!!!

Anónimo disse...

PIADAS MUITO LONGA E DESENHOS PETEBAS, CAPRICHEM MAIS....