sábado, fevereiro 28, 2009

:D ***

... But This is Me


Não é a primeira pessoa que pergunta, nem há-de ser a última a perguntar... mas quando falo da minha vida todos ficam boquiabertos...

- Nunito como consegues ter a vida que tens? Tu dás em doido e o camandro...

Pois, talvez um dia hei-de dar em doido... ou provavelmente irei acelerar mais o meu processo de envelhecimento tal a enorme actividade diária que tenho (ainda ontem fui cortar o cabelo e cada vez tenho mais cabelos brancos)...

Mas adoro a minha vida! Sou uma pessoa activa por natureza, não consigo estar quieto e sossegado por alguns segundos que seja... embora às vezes saiba bem estar em casa sem fazer absolutamente nada...

No trabalho é sempre um corre-corre diário entre Medicina, Urgências e Núcleo de Transportes e continuam a chover propostas de emprego... ainda na semana passada após 5 turnos nas Urgências, 4 turnos na Medicina e 1 transporte, ainda houve tempo para me convidarem para ir trabalhar para o MAPS, uma espécie de Instituto da Droga e Toxicodependência do Algarve (pena é todas serem no Algarve)... ainda não dei a resposta... mas sinceramente acho que não tenho tempo para mais nada...

Mas o que eu gosto é quando o nosso trabalho é reconhecido... quando encontro doentes meus na rua e eles vêm ter comigo ou quando recebo cartas de agradecimento no Hospital (sim... "agradeço os cuidados prestados pelo enfermeiro Nunito" blablabla... Taaao fixeee! Não estava mesmo nada à espera...).

...quando se está bem na vida e se faz o que se gosta as coisas acontecem naturalmente... :D

O meu dever é fazer Felizes os outros... para que os outros me façam Feliz também! E tal como dizia o meu avô... se não gostas... come menos (ou então arruma para o lado)!

Mas claro que se me perguntarem Nunito és Feliz?... eu digo achas? Quero mais e mais... mais e melhor... porque um Homem que pára no Mundo a ver os outros andar é um falhado... o objectivo de todos nós é melhorar-nos cada vez mais... e o que sinto é que sou cada vez melhor (O Nunito de há 6 meses atrás é bem diferente deste... :D... sempre a Bombear by Amandie :p)

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Carolina oh ih oh ai... Carolina oh ai meu bem...

Poderia ter sido desta forma que tivesse travado conhecimento com esta maluquita...



Mas não foi... :D

Estagiário Burro... dá deu nozes a quem não tem dentes.

Vê lá se vais mais vezes ao Algarve... :p

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Mais um Post musical...

Vamos lá cultivar o jovem leitor para mais músiquinha da boa váa... porque música comercial todos ouvimos na rádio e músiquinha da má... ninguém a quer ouvir...

Aqui ficam os Coldfinger, com a música Cover Sleeve...



Probably One Of The Best Songs Ever...

:D

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Amor em Tempo de Crise...


Andava já há algum tempo para escrever um texto sobre isto... tenho aqui escrito alguns rascunhos... mas parece que o psicólogo Victor Silva, formado na Faculdade de Psicologia e Ciência da Educação do Porto (quase a acabar o doutoramento...) me poupou as palavras... é bem verdade o que ele diz...

Estamos a atravessar uma crise... não financeira, mas de valores...

"Por vezes dou por mim a pensar que os relacionamentos nestes tempos – de consumo - têm muito de marketing…Como os produtos, parece haver relacionamentos para todos os fins e objectivos. Parece haver pessoas que, como alguns produtos, não abandonaremos, parece haver pessoas que servem um determinado objectivo.

Do “one-night-stand” ao namoro, do “amigo colorido” ao casamento, os relacionamentos de hoje em dia são variados, podem evoluir para coisas mais profundas, podem ficar apenas por umas horas bem (ou mal) passadas. Podem ser profundíssimas e acabar.

Uma das motivações mais profundas no ser humano é amar e ser amado. Não é preciso um psicólogo dizer isto. Afinal, em alguma altura da nossa vida, estivemos apaixonados por alguém. Ou ansiamos encontrar esse alguém que nos ponha a cabeça a andar à roda e que preferencialmente sinta a mesma coisa.

Não sou daqueles que diz que antes era mais fácil. A questão é que nos nossos tempos – de consumo – a escolha também é maior, assim como a concorrência. Por outro lado, numa sociedade cada vez mais individualista, não estamos facilmente abertos a aceitar pequenas grandes diferenças – os chamados defeitos. A margem de manobra que nos damos a nós próprios para aceitar a diferença alheia parece ser menor que noutros tempos. Em algumas situações, ainda bem que assim é. Noutras, nem por isso.

O corre-corre do dia a dia parece também afectar esta coisa dos relacionamentos. Por vezes é difícil ou mesmo impossível mostrarmo-nos como somos. Logo à partida, andamos todos muito defensivos, com medo de espantar a “caça”. Ou então, escolhemos tanto que acabamos uns anos depois a realizar verdadeiros saldos de nós próprios. Nem uma coisa nem outra é boa. Numa e noutra desponta, mais cedo ou mais tarde, a insegurança de viver num mercado relacional por vezes muito agressivo. Isto para não falar dos milhentos casos de pessoas que se mantêm num relacionamento por medo da solidão. Não são assim tão poucos como possa parecer à primeira vista.

Curiosamente – ou talvez não – a capa desta edição mostra um homem autómato e uma mulher de carne e osso. As interpretações possíveis devem ser pelo menos tantas quantos os leitores da revista: O homem a quem nada era exigido e agora tudo é exigido, qual autómato; a mulher que cada vez tem mais poder (ainda bem!) nesta coisa dos relacionamentos; o cyber-relacionamento: hoje temos paixões e relacionamentos virtuais, pela Internet, mais dia menos dia surgem os robots, com aquela personalidade, peso, medidas, cor de cabelo e tamanho de sutiã que corresponde ao nosso ideal…Isso seria dramático…

Seria dramático porque mesmo com todas as dificuldades, características de relacionamentos, desilusões, traições, defeitos, fins e recomeços, esta coisa dos relacionamentos é fulcral no nosso desenvolvimento. Aprendemos sempre algo num relacionamento e até mesmo no não-começo de um relacionamento. Se calhar aprendemos que não é boa ideia falar de relacionamentos anteriores no primeiro encontro com alguém; que a pessoa pode não ter aquele peito idealizado, mas que a forma como sorri é muito mais sensual; aprendemos essencialmente sobre nós.

Isto dos relacionamentos não é fácil. Não é fácil começar um, não é fácil mantê-lo quando a paixão se esbate, não é fácil acabar outro, não é fácil chegar ao ponto ideal de partilha individual e respeito pela diferença que permite um relacionamento saudável e satisfatório para as duas pessoas. Mas desistir é pior, mais destrutivo.

Às vezes é preciso mesmo reiventar a relação que temos em determinado momento. Não nos esqueçamos que, da mesmo forma que não vemos os defeitos e diferenças, apenas só coisas boas no outro no inicio duma relação, quando ficamos com dúvidas tendemos a ver só as coisas negativas. Desistir é o mais fácil. Corrigir, dialogar, reinventar o relacionamento é o mais difícil. Mas pode ser também o mais proveitoso. Isto porque, como as empresas de sucesso, os grandes relacionamentos adaptam-se e inovam, não se rendem às circunstâncias, se o seu “produto” – essa terceira entidade que existe numa relação entre duas pessoas – for de qualidade e passível de ser melhorada."

In: http://www.victor-silva.blogspot.com/

... Ehh páaa dêem o Canudo ao Homem =D

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Riddle Time...

Vamos lá usar a cabecinha...

Agora que se descobriu que quando estamos apaixonados, o cérebro apenas utiliza uma pequena parte para activar esta função... (tipo... ainda bem!) vamos lá utilizar a restante massa cinzenta para o que interessa!

Ando a jogar um joguinho de terror chamado Silent Hill (sou fã desta série de jogos). Já passei o 1.º e o 2.º jogo e agora estou quase a acabar o 3.º (desejoso de saber qual o final que me irá calhar... já que esta série de jogos tem diferentes finais em todas as suas sequelas... dependendo daquilo que fazemos durante o jogo :D)

Bem... vamos lá enquadrar-vos na minha situação de jogo:

Cheguei finalmente à cidade "Silent Hill" com a minha personagem principal - a Heather. Vim desejosa de vingar a morte do meu pai (pai adoptivo... uma história que envolve a Claudia (?)...acho que é a minha mãe e co-autora do assassinato... um pseudo Deus(?)... enfim... uma grande confusão que não interessa para aquilo que vos quero propor)

Vim acompanhada pelo detective Douglas (outra longa história) e andamos à procura de um tal Vincent ou Leonard ou qualquer coisa do género... o Douglas foi para um lado da cidade e eu fui para o "Brookhaven Hospital"! (não sei porque raio todos os jogos de terror envolvem hospitais...)

É um hospital psiquiátrico (uuaaauu... que admiração!) com umas enfermeiras muito desconchavadas às quais vou dando pauladas com a minha Katana... essa bela espada samurai :D

Quando dou por mim... estou ao pé de uma porta (possivelmente a cela onde o Leonard está escondido... ou então não!) com a seguinte "keypad" e só abre com um certo e determinado código... bahhh!

1 2 3
4 5 6
7 8 9

Antes de chegar a dita porta descobri uma parede escrita com a seguinte mensagem...

"The first is larger than the second.
The second is twice the third.
The third is smaller than the fourth.
The fourth is half the first.

Four of the numbers are not repeated,
Three are not in the top row,
Two are not in the right row.
One of the numbers is the final key."

Achei engraçado o desafio do jogo e quis partilhar convosco este pequeno quebra cabeça (adoro estas coisinhas!)... nade de outro mundo, mas vejam se tal como eu também descobrem o código para abrir a porta...

Have Fun... (agora vou-me divertir mais um bocado a dar mais katanadas nas p*tas das enfermeiras)


eheh...

domingo, fevereiro 08, 2009

Impróprio para Leigos...

Eu sei que ninguém vai perceber isto... eventualmente só mesmo os próprios enfermeiros, farmacêuticos, médicos entenderão...(eu dou uma ajuda...) mas foram uns devaneios que surgiram durante o turno da tarde... se calhar muito por culpa do cansaço =D

São 16h30 e dou por mim a preparar um frasquinho de Metronidazol quando me surge a seguinte ideia...

...Ehhh láa o Jorge Palma nos seus tempos áureos escreveu uma canção sobre este fármaco... chamava-se "Flagyl"

"Flagyl... esta noite estou tão Flagyl... já não consigo ser ágil"






... Se calhar já era tempo de dormir qualquer coisinha... :p

(bahhh... amanhã escrevo qualquer coisa melhor!!!)