quinta-feira, maio 12, 2005

Ode Queimal

Estudante.JPG


Não sei por onde começar,
Mas é certo o que se passou.
Dia 5 ouve Fado
E a Festa começou.

“Chegou a Queima” dizíamos nós.
Está a rambóia a iniciar.
Os caloiros muito nervosos,
Os finalistas ansiosos,
Por mais uma diversão,
Do tempo dos nossos avós.

No parque andou tudo contente,
Pois há sempre em toda a gente,
Um amigo em comum.
É álcool com certeza,
Que os estudantes tanto prezam,
E igual a ele não há nenhum.

Era cerveja, era vinho,
Era shot’s e traçadinho,
Era tudo e mais o quê.
Pa’ legrar a minha malta.
Pois Queima igual a Coimbra,
Nunca ninguém assim a vê.

Na Terça foi o desfile,
Desta festa estudantil.
Andou tudo de trajezinho,
Quase não tinha fim,
Para que assim no final da noite,
Irmos todos ver o Quim.

Toda a malta se conheceu.
Todos os estudantes conviveram.
E muitos amigos se fizeram.
O problema é que ninguém tem sensatez.
E nos dias que se seguem…
Já não ninguém lembra o que fez.

Foram abraços, foram beijos,
Foram bebedeiras e desejos.
Mas agora tudo acabou.
“Pró ano há mais” dizem uns,
O que é certo é que a Queima…
a todos nós alegrou.

Muitas coisas ficariam por dizer,
Mas o essencial já está dito.
A vida tem dois dias,
O carnaval tem três,
Mas a Queima, essa sim…
Dura uma boa semana e meia…
Bem dito o homem que a fez!!!

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